
Sempre achei que o motivo de minha solidão era a escassez de homens que correspondiam as minhas expectativas. Descobri que outras mulheres queixavam-se da mesma solidão. Então comecei a considerar que o problema era simplesmente este:escassez de homens! Mas observando com mais cuidado vi que não era bem assim, pois, os homens também se queixam da inexistência de mulheres. (Não em números é obvio...Basta olhar para o lado! Principalmente se você mora em Goiânia.)
Logo cheguei à conclusão que o quê realmente tornou-se escassa foi a sedução, o sentimento, o desejo puro e simples. O amor dos livros, filmes e poemas.
Logo cheguei à conclusão que o quê realmente tornou-se escassa foi a sedução, o sentimento, o desejo puro e simples. O amor dos livros, filmes e poemas.
A coisa toda se tornou vaginal e peniana* demais, e as relações ganharam uma necessidade imediatista, vulgarizada e simplista. Como se amor e penetração fossem similares.Mulheres depósitos e homens fornecedores de espermas.
Ganhamos a liberdade, mas, não soubemos como lidar com ela.
A busca pelo prazer imediato, acabou nos transformando em pseudo-conquistadores ou pseudo-garotas modernas.Nos escravizou. Nos limitou.
Perdemos a noção real da relação amorosa. E nos transformamos em pênis e vaginas solitários cercados de uma massa inútil e desnecessária.
Escravos das imposições, das formas perfeitas, da falsa independência.
Somos crianças hipócritas e carentes, lotando as seções de terapia e julgando-nos muito expertos e maduros.
E tudo que negamos e que transborda de nossas bocas em nossas mais ardentes discussões sobre ética e valores, é contradito por nossas atitudes. Atitudes pequenas, como nossa capacidade de amar. De doar.
Somos tão mesquinhos, tão egoístas, tão narcisistas que não conseguimos perceber a dor do outro. A carência. A necessidade de atenção.
Achamos bonito ser promíscuo. A qualidade pela quantidade.Fazer sexo, e não amor.
Mentir. Fingir. Isso parece nos deixar mais sociáveis, mais humanos talvez.
Ganhamos a liberdade, mas, não soubemos como lidar com ela.
A busca pelo prazer imediato, acabou nos transformando em pseudo-conquistadores ou pseudo-garotas modernas.Nos escravizou. Nos limitou.
Perdemos a noção real da relação amorosa. E nos transformamos em pênis e vaginas solitários cercados de uma massa inútil e desnecessária.
Escravos das imposições, das formas perfeitas, da falsa independência.
Somos crianças hipócritas e carentes, lotando as seções de terapia e julgando-nos muito expertos e maduros.
E tudo que negamos e que transborda de nossas bocas em nossas mais ardentes discussões sobre ética e valores, é contradito por nossas atitudes. Atitudes pequenas, como nossa capacidade de amar. De doar.
Somos tão mesquinhos, tão egoístas, tão narcisistas que não conseguimos perceber a dor do outro. A carência. A necessidade de atenção.
Achamos bonito ser promíscuo. A qualidade pela quantidade.Fazer sexo, e não amor.
Mentir. Fingir. Isso parece nos deixar mais sociáveis, mais humanos talvez.
E aí está a maior de nossas contradições,pois, fingimos ser o que não somos, para ser o que devíamos ser naturalmente.
A indústria de gente perfeita cria ícones de beleza, impõe formas, peso, cor de cabelo, mas, esquece de desenvolver uma fórmula para melhoria da alma. Aos poucos nos tornamos escravos de nós mesmos, de nossas franquezas, de nossos medos.Vítimas de nossa pequenez.Esquecemos o sentido real da vida e das relações.
Ferimos sentimentos e pessoas sem perceber que ferimos primeiro a nós mesmos.Nos mutilando estética e sentimentalmente.
Somos objetos compráveis, retornáveis e recicláveis.Desprovidos de alma e arrependimentos.
Estamos sós. Perdidos.Diminuídos e cada dia mais frágeis.
...Pobres de nós...
(* Plagiando meu amigo Vitinho)
A indústria de gente perfeita cria ícones de beleza, impõe formas, peso, cor de cabelo, mas, esquece de desenvolver uma fórmula para melhoria da alma. Aos poucos nos tornamos escravos de nós mesmos, de nossas franquezas, de nossos medos.Vítimas de nossa pequenez.Esquecemos o sentido real da vida e das relações.
Ferimos sentimentos e pessoas sem perceber que ferimos primeiro a nós mesmos.Nos mutilando estética e sentimentalmente.
Somos objetos compráveis, retornáveis e recicláveis.Desprovidos de alma e arrependimentos.
Estamos sós. Perdidos.Diminuídos e cada dia mais frágeis.
...Pobres de nós...
(* Plagiando meu amigo Vitinho)
belo texto......
ResponderExcluiré bom q conheçam vc, assim como conheço (pelo menos acho q conheço)....
S.S.S.