sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Arch...


Sou brava mesmo!

Do meu jeito.Ao meu modo. E pode acreditar.
Sou mesmo!
O que é meu é meu, ponto final.
Nada me foi dado de graça até hoje.
Dei duro, muito duro para ter o que tenho.
Engoli sapo, matei leões e ouvi cobras e lagartos.
Então, não pense que vou simplesmente ignorar fatos, coisas e pessoas.
Se me quiser, é assim:
Trate-me com respeito. Cuide de mim. Fique e deixe tudo, bem perto.
Perto o suficiente para que meus olhos vejam e meus braços possam trazê-los ao meu encontro, quando necessário.
Não, nunca e jamais subestime minha inteligência ou minha capacidade de descobrir fatos e atos em entrelinhas.
Não me trate como criança, embora, algumas vezes eu aja como uma. Assumidamente!

Já disse outras vezes e repito essa coisa de gente boazinha, e calminha o tempo todo é irritante. Meu sangue italiano não me permite manter a serenidade. Fazer cara de paisagem. Ok, não saio feito doida quebrando tudo,mas, sei me impor se preciso!

Tenho minhas nuances, sim!Tá?
Faço bico. Birra. Manha. Esbravejo. Choro.
Logo passa...
Melhor desabafar. Fazer uma pequena tragédia grega.Até porque existe uma enorme diferença, entre brigar e lutar...Eu prefiro a luta!

Melhor assim!
Pior é ficar remoendo coisas. Criando histórias e personagens.

Ai depois, é só respirar.
Ficar dez minutos em silêncio.
Respirar mais fundo ainda...
E pronto... Nada aconteceu.

Simples, prático e objetivo!
Sim.
Embora brava.
Sou racional, e ponderada ( na medida do possível).
E isso pode ajudar um pouco. Tanto a mim, quanto ao motivo da raiva.
Porém é sempre muito bom lembrar:
Faça tudo, tudo mesmo. Afinal aceito muita coisa, mas, que fique muito claro, aliás, claríssimo, quase transparente - em hipótese e sob circunstância nenhuma minta ou me despreze.
Senão, ah meu bem, a gatinha vira onça. E há quem diga que poucos sobrevivem a estas garras...
Logo, melhor não se arriscar. Não é?